Chapter three.


Demi só encontrou coragem para falar com o advogado no dia seguinte. Telefonou para um escritório de El Paso, deu um nome falso à recepcionista que a atendeu e explicou a razão da consulta, acrescentando que casara-se no México e temia ter sido enganada pelo noivo. A jovem riu e disse que havia um horário vago para aquela tarde. Demi recolocou o aparelho no gancho, sentou-se na cadeira mais próxima e só então percebeu que o coração batia descompassado. Teria de levar a certidão ao advogado para obter uma resposta definitiva, mas a recepcionista já adiantara que, legalmente, era uma mulher casada. E Joseph não sabia! As consequências de sua mentira poderiam ser trágicas, especialmente se ele decidisse casar-se com Ashley. Estaria cometendo bigamia sem sequer imaginar que era um criminoso! Se contasse tudo agora, depois de ter negado quando ele perguntara, Joe nunca mais acreditaria em sua palavra, e a odiaria por tê-lo forçado a manter um casamento que não desejava. Ele a ameaçara com um escândalo e a prisão, mas estava bêbado e não podia ser responsabilizado por suas ações. Mas ela estava sóbria. Quando Joseph perguntasse por que o deixara ir até o fim, o que responderia? Que estava apaixonada? Atormentada, queimou o almoço e teve de servir sanduíches de queijo. Quando sentaram-se para comer, Eddie comentou:
— Você passou a manhã toda preocupada. Não quer me dizer o que está acontecendo, filha? 
—Não, papai. Obrigada. 
—Por acaso isso tem alguma relação com a ausência de Joseph na noite passada? - Assustada, fitou o pai com olhos arregalados e perguntou: 
— O quê? 
—O carro dele não estava lá fora quando eu cheguei, e me disseram que Joseph pediu a um dos peões que o levasse a Juárez esta manhã. Ele andou bebendo, não é? - Não podia mentir, mas não tinha coragem de contar toda a verdade. 
—Um dos homens disse que ele bebeu um pouco em Juárez, mas estava de folga. Você não pode censurar um empregado por beber, a menos que seja no horário de trabalho. Além do mais, Joseph bebe apenas uma vez por ano. 
—Uma vez por ano? 
—Por favor, papai, não faça perguntas que eu não posso responder. Sabe que devemos a fazenda ao trabalho duro de Joseph, não é? 
—Sei, mas não posso ter uma lei para os empregados e outra para ele. 
—Não vai acontecer novamente, pelo menos este ano. Além do mais, você nunca conseguiu pegá-lo embriagado. 
—Tem razão. Mas se um dia eu pegar... 
— Já sei. Vai pôr ele para fora daqui a pontapés — ela riu. — E agora termine de comer. Eu... preciso ir a El Paso apanhar uma encomenda. 
— Que encomenda? 
— Para o seu aniversário — improvisou. Sabia que ele acreditaria, pois seu aniversário estava próximo. 
—E o que encomendou? 
— É surpresa, papai.
Eddie terminou de comer e voltou ao trabalho, aparentemente satisfeito com as explicações. Demi lavou a louça e foi vestir-se para a consulta com o advogado, e decidiu que não podia comparecer a um compromisso tão sério usando jeans e camiseta. Escolheu a saia de brim e uma camisa cor de rosa. e prendeu os cabelos no alto da cabeça. Apesar das sardas, agora parecia um pouco mais velha. Usou um pouco de maquiagem e, ao olhar-se no espelho, irritou-se com o corpo rechonchudo e arredondado. Se ao menos fosse esguia como Ashley... Com um suspiro aborrecido, apanhou a bolsa e desceu. Queria sair sem ser vista, mas encontrou Joe na varanda. Parecia mal humorado e cansado, tinha as roupas cobertas de poeira e devia estar com uma ressaca infernal.
Com os olhos cravados em seu rosto, ele informou com sarcasmo;
—Logan está no curral. Foi para ele que vestiu-se desse jeito?
— Vou a El Paso fazer compras — ela respondeu com um sorriso forçado.
—Depois. Agora precisamos conversar.
Tomada por um medo súbito e irracional, não pôde resistir quando ele a pegou pelo braço e levou-a de volta para dentro de casa, onde a soltou com certa relutância. 
—Demi, isso tem de parar. 
—Isso... o quê? 
—Essa sua mania de andar atrás de mim. Juárez é um lugar perigoso, especialmente tarde da noite, e eu já disse que não preciso de babá. Não quero mais você atrás de mim. 
—Então pare de beber. 
—Isso é problema meu. Agora que já nos entendemos, pode ir fazer suas compras.
Vendo que ele a fitava de maneira estranha, Demetria hesitou e perguntou:
—O que foi? Algum problema?
—Não. Você está sempre vestida como um homem, e eu não sabia que tinha pernas tão bonitas. 
—Minhas pernas não são da sua conta! 
— Por quê? O veterinário cabeça de cocô já se apossou delas? Não sei por que insiste em negar seu envolvimento com ele. Você já tem vinte e dois anos, Demi, e nenhum homem espera encontrar uma esposa virgem com a sua idade. - Ao ouvir a palavra esposa ela empalideceu, mas controlou-se e tentou esconder as mãos trêmulas. 
—É verdade — respondeu. — Já tenho idade para dormir com quem eu quiser.
—E seu pai sabe disso?
—Meu pai não se aborrece com aquilo que não sabe.
—Pensei que tivesse princípios mais rígidos.
—Minha vida particular não é da sua conta. Duvido que jogue bingo com Ashley quando estão sozinhos, e nem por isso eu faço comentários maldosos sobre sua moral. 
— Mas eu sou homem! 
—E daí? Por isso tem o direito de dormir com quem bem entender? Se os homens esperam mulheres virgens, nós podemos exigir a mesma coisa. 
—Se não vai ver o veterinário, por que está vestida desse jeito? 
—É só uma saia e uma blusa! 
— Diz isso porque não sabe como preenche essa saia — e olhou-a de cima a baixo.
—Eu sei que estou gorda.
—Gorda? — sorriu, fitando-a dentro dos olhos.
Com o coração disparado, Demetria percebeu que apertava a bolsa com força e que as unhas deixavam marcas no couro macio. Joseph aproximou-se um pouco, o suficiente para intimidá-la com calor de seu corpo, e tocou-a delicadamente no rosto. 
—Pensei que fosse uma menina inocente, pequena, mas agora vejo que estava enganado.
Trêmula, Demetria retrocedeu um passo e disse:
—Preciso ir. Até mais tarde, Joseph.
Joe resmungou alguma coisa e abriu a porta, onde ficou parado vendo-a se afastar, furioso por saber que ela já não era inocente. Não queria outras mãos tocando aquele corpo, especialmente as do veterinário. Passara anos lutando para não ultrapassar os limites de sua ingenuidade mas, agora que sabia a verdade, não precisava mais preocupar-se com sua consciência. E no entanto... era estranho, mas ela ficara vermelha quando o vira observar seu corpo com interesse. Talvez não fosse tão experiente, apesar dos esforços do veterinário cabeça de cocô. Sorrindo, Joseph acendeu um cigarro e viu Demi partir no velho caminhão da fazenda. 
Inconsciente do olhar que a seguia, Demi tentava conter o tremor das mãos sobre o volante. Era a primeira vez que Joseph fazia insinuações a respeito de seu corpo! Não devia ter sido tão enfática ao falar sobre sua experiência, mas sentira-se ameaçada pelo olhar intenso de Joseph e perdera a capacidade de raciocínio. E se ele tentasse seduzi-la? Bobagem. Joseph tinha Ashley para satisfazer suas necessidades, e não perderia tempo com uma garota tola, ingênua e... Mas havia dito que já não era inocente! O que faria se ele tentasse uma aproximação? O amava demais, mas não podia permitir que sua loucura fosse tão longe. Se descobrisse que estavam realmente casados, pediria a anulação e a solução seria quase imediata, mas se o aceitasse em sua cama teria de pedir o divórcio, e tudo seria mais lento e difícil. Por maior que fosse a tentação, não podia ceder. O escritório do advogado ficava ao lado de um shopping center inaugurado recentemente, nos limites da cidade. Demetria estacionou o caminhão diante do imponente prédio comercial e respirou fundo, preparando-se para o encontro que, sabia, seria difícil. Minutos depois entregou o documento ao advogado e sentou-se, esperando que ele lesse tudo com muita atenção. 
—Parabéns — ele sorriu pouco depois. — Esta certidão é absolutamente legal. 
—Mas ele não sabe que nos casamos! — Nervosa, contou toda a história.— Estava embriagado! Isso não significa nada? 
—Se teve forças para dizer o sim e assinar a certidão, então o documento é válido.
—Nesse caso, vou ter de pedir a anulação.
—Isso é fácil. Traga-o aqui para assinar o pedido e...
—Então ele vai ter de saber! — exclamou horrorizada.
— Receio que sim. Infelizmente o casamento não pode ser anulado sem o consentimento dele.
Demi enterrou o rosto entre as mãos e gemeu:
—Não posso contar! Simplesmente não posso!
—Sinto muito, mas é necessário. Esse tipo de situação pode criar uma série de problemas, inclusive legais, e se ele for um homem razoável, vai compreender que... 
—Não vai! Joseph não vai entender! — e respirou fundo, levantando-se e estendendo a mão. — Mesmo assim, tenho de dizer a verdade, e é o que vou fazer. - Só não sabia quando. Desesperada, censurou-se por não ter revelado tudo quando ele perguntara. Só pensara em poupá-lo de um grande embaraço, e não sabia que estava criando uma confusão ainda maior. Além do mais, a idéia de ser sua esposa por algum tempo havia sido uma tentação tão doce, que fora incapaz de resistir. Agora estava enfrentando as consequências da própria irresponsabilidade, e não sabia o que fazer. Como primeiro passo, decidiu evitar Joseph. Não foi difícil, porque os homens saíam cedo e só voltavam tarde da noite, empenhados no inventário do gado. Além do mais, Logan estava sempre por perto, e ela divertia-se com sua conversa alegre e inteligente. Durante duas semanas todos trabalharam num ritmo intenso, e com o inventário quase concluído, Eddie voltou a ter mais tempo para dedicar à filha. Sentado à mesa do jantar, ele comentou: 
—Gostaria que não passasse tanto tempo com Henderson.
Demetria riu:
—Está com ciúmes porque ele come suas tortas de maçã. 
—Estou falando sério. Só quero que você se case e seja feliz, filha, como eu fui com sua mãe. Henderson é um bom jovem, mas não tem personalidade. Você é como sua mãe, e precisa de um homem forte que não se deixe dominar. 
—O homem em quem está pensando já tem outra mulher — respondeu ela com tom triste. 
— Demi, você tem idade suficiente para entender porque um homem sai com mulheres como Ashley. É uma questão de... necessidade. 
Demetria pegou o garfo e remexeu a comida no prato, tentando esconder o desconforto que sentia: 
— Ashley é problema dele, e nós não temos o direito de interferir na vida pessoal dos empregados. 
— Não acha que ela é uma companhia estranha para um capataz? Uma mulher divorciada, habituada à riqueza e à vida social... Que interesse ela pode ter em Joseph? 
—Ele também é rico, e combina com ambientes elegantes — disse, lembrando-se de uma conferência para a qual haviam sido convidados dois anos antes. Demi e o pai surpreenderam-se ao vê-lo vestindo trajes finos, discutindo negócios e detalhes do mercado financeiro com os fazendeiros mais prósperos da cidade. Eddie também lembrou-se da ocasião e concordou: 
— Joseph. é mesmo um homem muito misterioso. Chegou aqui sem passado, vindo do nada, mas é óbvio que está habituado a lidar com muito dinheiro e negócios importantes. Só tiramos a fazenda do vermelho graças à sua habilidade, e às novas técnicas que ele me fez experimentar com o gado. Transplantes de embrião, inseminação artificial, implantes de hormônio... Atualmente decidimos parar com os implantes, porque existe muita polêmica entre os consumidores. 
— Polêmica nunca foi suficiente para fazer Joseph desistir de alguma coisa. 
— É verdade, mas dessa vez ele foi obrigado a concordar comigo. Se os implantes provocam uma queda no consumo de carne porque os consumidores temem ingerir hormônios, então não há nenhuma vantagem, porque não temos lucros com a venda do gado. 
— É verdade. Quanto a Logan... vou sair com ele na sexta-feira. 
Resignado, Eddie suspirou: 
— Faça como quiser. Só espero que não esqueça o meu aniversário no sábado.
 —Como se eu pudesse esquecer... Quantos anos, papai? Trinta e nove? — brincou.
—Cale a boca e me dê um pedaço de torta.
—Sim, senhor — ela riu.
Demetria tentou não pensar em Joseph durante o resto da semana, mas era impossível não vê-lo cavalgando pelos campos, percorrendo os currais com os vizinhos que, preocupados, verificavam se o gado de suas fazendas não havia ultrapassado a cerca. Era uma prática comum na região, porque no Texas os territórios eram vastos e o gado espalhava-se com facilidade. A fazenda Lovato possuía duas mil cabeças e, na época da procriação, todos tinham de redobrar esforços para marcar e vacinar os bezerros. Era um trabalho duro e desgastante, e boa parte dos peões acabava desistindo e optando pelas plantações ou fábricas. Lidar com o gado era uma atividade romântica e interessante para quem vivia longe de uma fazenda, mas os vaqueiros envelheciam precocemente, não tinham nenhum retorno financeiro e nem chances de progresso. Viviam com o cheiro do gado e do feno entranhado no corpo, e passavam dias inteiros cuidando dos animais doentes, das máquinas quebradas e das cercas danificadas. Havia uma televisão no alojamento, mas os empregados só tinham tempo para o lazer nas noites de verão. A única vantagem era a liberdade. Os homens viviam junto a terra e podiam ver o céu, sentindo a vida pulsar em cada folha de árvore. Viviam como todos gostariam de viver, sem a tecnologia a massacrar seus cérebros e sem a pressão da civilização corrompendo seus espíritos, em unidade e harmonia com a natureza. Não tinham muito dinheiro, arriscavam a vida diariamente, mas eram livres como todos os homens deveriam ser. Ser vaqueiro não era uma coisa tão ruim, mas a profissão não combinava com Joseph. Apesar da força física e dos ombros largos, era elegante demais para usar calças de brim grosseiro e desbotado, cobertas de lama e poeira. Demi achava mais fácil imaginá-lo vestindo um smoking, mas adorava vê-lo sobre a sela, cavalgando como um deus mitológico. Era alto, másculo e habilidoso, e domesticava os animais selvagens sem nunca destruir seu orgulho natural. Nessas ocasiões, seus olhos brilhavam com uma intensidade especial, e os lábios curvavam-se num sorriso vitorioso e encantador, quase selvagem. A imagem a fez pensar em outro tipo de conquista. Apesar da inocência, sabia o que um homem e uma mulher faziam quando estavam juntos na cama, mas era incapaz de imaginar que tipo de sensações dividiam. Talvez Joseph tivesse aquela mesma expressão ao levar uma mulher ao êxtase com o poder de seu corpo. 
Vermelha, respirou fundo e afastou as idéias perigosas, pois já era hora de preparar-se para o jantar com Logan. Foram a um restaurante em El Paso, um lugar famoso pelo tamanho dos filés que servia e pela paisagem maravilhosa que se podia ver de uma de suas janelas, no décimo quarto andar de um hotel luxuoso. 
—Adoro este lugar — disse Demi, sorrindo para Logan e sentando-se na mesa privilegiada que haviam reservado. Dali podiam ver as Montanhas Franklin e as Juárez, separadas por uma passagem estreita chamado El Paso del Norte, ou o caminho para o norte. Por isso a cidade chamava-se El Paso. Demetria conhecia boa parte da história da cidade e de Juárez, além da fronteira com o México. Pancho Villa vivera em El Paso após ser exilado de seu país, e o Texas fora palco dos maiores ataques indígenas. O Forte Bills, que agora abrigava um moderno centro de defesa aérea, marcava o ponto exato onde antes fora o lar da temida Cavalaria, principal combatente dos Apaches, e bem perto do restaurante ainda existia o saloon Acme, onde o famoso pistoleiro John Wesley Hardin fora assassinado pelas costas. Havia dezenas de parques em El Paso, sem mencionar os museus e a infinidade de atrações além da fronteira, em Juárez. Demi passara a vida toda naquela região e tinha um amor infinito pelo deserto. Onde outros viam apenas uma imensa extensão de terra árida encurralada entre as montanhas, ela via a própria vida refletida em cada flor de cáctus. Amava o deserto como a própria casa que, felizmente, fora construída em terras mais hospitaleiras. 
—O cenário é realmente maravilhoso — Logan concordou. — Mas você é ainda mais bonita que o deserto e as montanhas. 
O garçom aproximou-se e o veterinário pediu vinho para ambos. Depois inclinou-se sobre a mesa, fitou-a nos olhos e perguntou:
—Por que não quer se casar comigo? Por que eu lido com animais?
Demetria riu:
—Eu amo os animais, Logan. Só não estou preparada para o casamento. — Então lembrou-se que já era casada e remexeu-se na cadeira, sentindo-se culpada por estar ao lado de Henderson quando, legalmente, era esposa de outro homem. Mas esse homem não sabia que era seu marido, e isso a fez sentir-se um pouco melhor. 
—Você já tem vinte e dois anos — Logan insistiu. — Quando abrir os olhos, vai estar velha e sozinha. 
—Que bobagem! Eu ainda nem decidi o que quero fazer na vida! — E era verdade. Não fizera um curso superior, pois dedicara-se ao trabalho na fazenda desde que saíra do colégio. 
— Gosto de números, e já pensei em fazer um curso de contabilidade. 
—Podia trabalhar para mim. Estou mesmo precisando de alguém que cuide dos meus livros contábeis. 
—Papai também. Jack Berry, nosso contador, é um inútil, e se eu decidir cuidar dos livros de alguém, pode ter certeza que papai vai me pegar primeiro. Ele odeia ter de rever os números de Berry. 
—Imagino... Ei, olhe só aquele vestido! - Logan nunca demonstrara interesse por roupas, especialmente femininas, e Demi virou-se para ver o que podia ser tão extraordinário a ponto de fazê-lo espantar-se. Ao ver o vestido que ele indicava, sentiu o coração parar dentro do peito e empalideceu. Não por causa do vestido vermelho com decote profundo e insinuante, nem pela abertura atrevida que deixava as costas descobertas, mas pela proprietária do traje. Esguia e elegante, os cabelos loiros contrastando com a cor vibrante do tecido, Ashley atraía todos os olhares e era seguida de perto por Joseph. Sentindo que era observado, ele virou-se e registrou a presença de Demi além das mesas ocupadas. 
Tensa, ela desviou os olhos e sorriu para Logan. 
—Guarde sua atenção para outros vestidos — disse. — Joseph é possessivo, e deve ter muito ciúme de Ashley. 
—Ele está olhando para você de um jeito estranho... Devia ter ficado em casa esta noite, ou algo parecido? 
— É claro que não! Joseph está cansado, só isso — afirmou, tentando não lembrar o último confronto que tivera com o capataz da fazenda. Pensar nas coisas que ele dissera fazia seu coração bater mais depressa, e isso a incomodava. Amava Joseph, mas não devia esperar absolutamente nada, especialmente depois de vê-lo ao lado de Ashley. Cuidadosa, evitou encará-lo novamente e não viu o esforço que ele fazia para controlar a raiva.


2 comentários:

  1. Impressionada com a sua capacidade de ser uma perfeita escritora. E pensar que essa é sua primeira fic. Haha acho pouco provável...:)
    Bom... fiquei feliz de encontrar essa fic. Está me fazendo sorrir. Isso é bom, não é?
    Espero um dia poder escrever como você escreve.
    Letícia.

    ResponderExcluir
    Respostas
    1. Brigadão viu amor?!
      Boom... isso não é bom... é ótimo! haha Bom saber que está gostando.
      Imagina... o que é isso?! Todos são capazes de escrever muito bem, as vezes é só a falta de prática rsrs no meu caso... eu amo escrever, então sempre estou escrevendo qualquer besteira em qualquer coisa, estando na aula, ou até mesmo na internet, escrevo coisas que sinto ou no caso, como ainda não sei o que é o AMOR em si, escrevo como acho que é, escrevo sobre algumas coisas e até pessoas que chegaram a me magoar, mas enfim... rsrs
      Eu acho que é por estar sempre escrevendo sobre qualquer "besteira" tenha feito com que eu "praticasse" rsrs
      Beijão

      Excluir

Hey.
Deixe seu cometário. Faz bem ao coração da escritora.
Ah! E se for criticar, lembre-se, apenas críticas construtivas.
Thank's.