Na manhã seguinte, Logan foi visitá-la e
mostrou-se um pouco embaraçado por ela estar legalmente casada com Joseph.
Demetria havia dito que o casamento fora um
engano, mas Joseph olhava para ele como se quisesse matá- lo com as próprias
mãos. Confuso, o veterinário sugeriu:
—Vim ver se quer ir ao cinema amanhã...
isto é, se Jonas não se importar.
Joseph aparecera pouco antes e estava
sentado na sala como se fosse o dono da casa, olhando para o visitante com expressão
aborrecida. Com voz firme, ele disse:
—Demi é minha
esposa, e mulheres casadas não vão ao cinema com outros homens.
—Mas eu pensei
que... Demi disse que... bem, que tudo não passava de um engano.
— Pode ter
começado mal, mas Demi e eu decidimos tentar salvar nosso casamento. Não é
verdade, meu bem?
Ela hesitou, pois
sentia-se estranha desde o dia anterior, quando ele a beijara com paixão.
—Escute aqui, Jonas.... — começou.
—Joseph, meu bem — a corrigiu e virou-se
para o veterinário. — Ultimamente ela tem tido alguns problemas de memória.
—Que absurdo! Eu nunca esqueço coisa
alguma!
— Há poucos instantes você esqueceu que era
casada. Não pode censurar um
homem por ficar preocupado quando a própria
esposa esquece o casamento.
Mudando de assunto, Logan disse:
—Jonas, eu gostaria de dar uma olhada nos
bezerros. Como está aquela vaca que teve problemas na semana passada?
—Melhor, mas gostaria de ter mais tempo
para cuidar do gado. Temos vários animais doentes, e estou começando a ficar
realmente preocupado.
—É bom verificar o pasto. Talvez estejam
ingerindo alguma substância tóxica.
—Já pensei nisso, e também mandei verificar
os tanques. Pode ser alguma coisa na água estocada.
—Agradeça a Deus por não estarmos perto das
Montanhas Guadalupe, onde o sal está em todos os lugares.
—Eu agradeço todos os dias — disse Joe.,
levantando-se em seguida.
— Vou levá-lo ao curral. Vamos receber
visitas e eu não tenho muito tempo, mas Zac está com os bezerros e pode
ajudá-lo no que for necessário.
Assustada com a expressão que via no rosto
dele, Demi levantou-se de um salto e disse;
—Vou com vocês.
Joseph fitou-a com ar de censura, mas não
protestou.
Caminharam até o curral e Joe deixou Logan
com um dos empregados. Em seguida segurou o braço da esposa e retirou-se,
levando-a para a garagem perto do alojamento, onde costumava guardar o velho
Ford.
—Onde vamos? — ela perguntou.
—Buscar meus irmãos no aeroporto. Esqueceu?
—Não sabia que ia com você. Não estou bem
vestida e...
—Eu acho que está ótima — ele interrompeu,
examinando-a com olhos brilhantes.
— Gosto quando deixa os cabelos soltos.
—Isso tem alguma importância? Afinal, meus
cabelos não me tornam menos gorda...
Irritado, ele parou e a fez virar-se:
—De todas as coisas que disse, essa foi a
pior. Gosto de você exatamente como é, e me arrependo de ter sido tão
grosseiro. Eu queria magoá-la, mas agora conheço toda a história e gostaria que
me perdoasse. Talvez as ferida cicatrizem com o tempo...
Triste, ela respondeu:
—Nós éramos amigos, e eu gostaria que tudo
voltasse a ser como antes.
—Gostaria mesmo? — e puxou-a para mais
perto. — Depois de ontem, duvido que um de nós possa satisfazer-se com uma
simples amizade. Eu quero você, Demi.
— Também queria Ashley.
—Da mesma maneira que você queria
Henderson? — provocou. — Que belo pretendente você arrumou. Bastou alguém bater
o pé e ele saiu correndo sem sequer olhar para trás. No lugar dele, eu teria
aberto a cabeça do rival com uma paulada.
—Por que tem de ser sempre tão violento?
— Foi só força de expressão. Você realmente
queria aquele traste? — e aproximou-se lentamente, deslizando os lábios por seu
pescoço.
—Joseph, por favor...
—Calma, meu bem. Eu sou seu marido.
As mãos dele deslizavam por seu corpo e
alcançaram os seios, fazendo-a estremecer.
Atento às reações, Joe sussurrou:
—Mentirosa! Você nunca dormiu com
Henderson. Nunca teve outro homem!
Demetria não foi capaz de negar, pois
sentia-se dominada pelo prazer provocado por aquelas mãos. Joseph gostaria de
passar o resto do dia assim, mostrando a ela os prazeres do amor e do desejo,
mas olhou em volta e viu que os empregados começavam a voltar dos campos, e
lembrou-se que os irmãos estariam no aeroporto em menos de meia hora.
Com voz rouca, murmurou:
— Vamos ter de deixar isso para mais
tarde... — e beijou-a mais uma vez, acariciando seus seios com desejo.
—Oh, Joe!— ela gemeu, abraçando-o
novamente.
— Não! — e segurou-a pela mão, puxando-a em
direção ao carro —Temos de ir ao aeroporto.
Trêmula, Demetria imaginou se aquelas eram
as sensações que alguém experimentava quando fazia amor. Sabia que devia haver
muito mais, já que as roupas não ficavam no meio como um obstáculo indesejável,
e suspirou ao pensar nas mãos dele sobre seu corpo nu.
—Entre, srta. Experiência — riu ele, abrindo
a porta do carro.
Depois deu a volta, sentou-se diante do
volante e perguntou:
— Por que mentiu para mim?
—Porque achei que ficaria menos vulnerável.
— Que bobagem!
—Não precisa rir de mim! O que posso fazer
se sinto coisas que nunca senti antes?
—Não estou rindo de você. Caso ainda não
tenha percebido, eu também fico maluco quando nos tocamos.
Curiosa e um pouco assustada, cravou os
olhos em seu rosto e perguntou:
—O que você... o que acabou de fazer
comigo... é isso que as pessoas sentem quando vão para a cama?
Com o coração disparado, Joeseph encarou-a
e sugeriu:
— Por que não vai me visitar esta noite?
Posso mostrar exatamente como é.
—Quer dizer... dormir com você?
—Já terminamos o inventário, e o alojamento
está vazio. Você é minha esposa, e essa noite seria apenas a consumação da
nossa união. Enquanto não dormir comigo, não estaremos legalmente casados.
Sabia disso?
— Não. Ou melhor, sim... — gaguejou,
tentando conter a vontade de aceitar o convite. Ele não a amava, e tinha de
lembrar-se disso antes de entregar-se.
—Está com medo?
— Um pouco...
—Prometo que vou ser delicado.
— Vai doer...?
—Talvez, mas você não vai se importar com a
dor.
— Então é assim...?
— É uma febre que queima com tanta
intensidade, que a dor deixa de existir. E eu vou fazer você sentir tanto
desejo, que não vai se importar com mais nada, a não ser comigo. — Mas
Ashley...
Ele segurou seu rosto com as duas mãos e
beijou-a na testa:
— Ashley era só uma diversão, uma companhia
agradável e inocente. Eu nunca dormi com ela.
—Mas... aposto que teve vontade!
—Demi, talvez você não acredite, mas é que
a culpa me fez fechar o coração para qualquer tipo de relacionamento. Nunca...
nunca tive vontade de ter outra mulher desde que Taylor morreu. Até ontem...
— Você me quis...?
— Muito, e quero mais a cada dia — e
puxou-a para mais perto, deixando os olhos vagarem por seu corpo. — Quer me dar
um bebê?
Era a primeira vez que alguém lhe fazia
essa pergunta.
Sentindo o corpo quente e sabendo que tinha
o rosto vermelho, ela murmurou:
— Agora?
Ele riu:
— Se não quer ficar grávida, vou ter de
tomar algumas precauções — explicou.
—Ah... Eu... bem, eu não sei.
As coisas estavam caminhando muito
depressa, e ela sentia-se confusa.
—Não fique com essa cara. Eu não vou
pressioná-la, nem obrigá-la a fazer nada que não queira. Temos a vida inteira
pela frente, e se acha que precisa de mais tempo para se acostumar com a idéia,
eu posso esperar.
— Joe — ela sorriu, fitando-o com carinho
—, você é um homem maravilhoso.
—É o que estou tentando dizer. Infelizmente
ainda não pude provar, mas sei que a oportunidade surgirá, mais cedo ou mais
tarde. E meu nome é Jospeh.
—Eu sei — e estendeu a mão, hesitando antes
de tocá-lo. Ele segurou os dedos delicados e levou-os ao próprio rosto, beijando-os
delicadamente.
— Vamos dar um passo de cada vez — disse. —
Sem pressa.
— Obrigada.
Bem humorado, Joseph sorriu e ligou o
motor, enquanto ela prendia o cinto de segurança com expressão pensativa.
—Joseph, você... quer muito ter um filho,
não é?
Ele fitou-a rapidamente. Demetria falava
como se seu único interesse nela fosse pelo fato de poder dar-lhe um filho.
—Quero, mas não tenho pressa. Por que? Você
não quer ser mãe?
—É claro que sim. Quero muito!
Feliz, Joseph foi invadido pela esperança
de que um dia ela quisesse ter um filho seu por amá-lo.
Mas isso levaria tempo, e teria de ser
paciente. Sem dizer mais nada, concentrou-se no volante. O aeroporto estava
cheio e Demi agarrou-se ao braço do marido, temendo perder-se entre a multidão.
—Todos decidiram vir no mesmo dia — ele
comentou, movendo-se com agilidade até alcançar a área de desembarque. Andava
depressa, e as esporas emitiam seu som característico.
—Eu havia me esquecido de como era o som de
um par de esporas. — disse ela.
— E eu me esqueci de tirá-las. Antigamente
as esporas mexicanas eram tão grandes, que os vaqueiros tinham de tirá-las se
quisessem andar. Não sei como os cavalos sobreviviam.
—Você usa esporas quando vai domesticar um
cavalo.
—É verdade, mas você sabe que só uso um tipo
especial que não fere os animais. Para um cavalo, é como sentir cócegas, e por
isso eles pulam como doidos. Ei, lá estão eles! Nick! Kevin!
Dois homens muito parecidos com Joseph
aproximaram-se. O mais alto vestia um terno escuro, combinando com o chapéu
Stetson, e era forte sem ser gordo. Tinha olhos e cabelos negros. O outro era
um pouco mais baixo e usava roupas menos formais, calça escura e camisa de
algodão. Também possuía cabelos negros, mas os olhos eram mel. Joseph
cumprimentou os dois irmãos e depois apresentou-os a Demi, cujo rosto pálido
demonstrava o nervoso que sentia.
—Kevin, Nick, essa é Demetria, minha esposa
— disse, pousando um braço sobre seus ombros.
— Ela é exatamente como você a descreveu —
Nick comentou com tom seco, estendendo a mão para cumprimentá-la. — Se entendi
bem, você é filha de um fazendeiro...
—Exatamente. Cresci entre os cavalos e o
gado, mas tive de me contentar com algo mais simples. Nada de Santa Gertrudes —
sorriu.
—Nós sentimos muito orgulho do nosso gado —
Nick concordou.
— Especialmente do bom e velho Homem
Vermelho.
— É o macho que deu início ao nosso rebanho
— explicou Kevin, estendendo a mão com um sorriso simpático. — Você parece
assustada! Não precisa ter medo, meu bem. Somos domesticados e vacinados.
Pela primeira vez, Demi relaxou e riu da
piada.
—Fale por você — interferiu Nick com um
brilho frio nos olhos. — No dia em que eu for domesticado, podem me enterrar.
—Nick é um solteiro convicto — riu Kevin.
—Olhe só quem fala — replicou o irmão.
—Que culpa eu tenho se as mulheres não
sabem apreciar meu charme? Elas
só querem me usar para aproximar-se de
você.
Demi riu, percebendo que eles eram muito
diferentes do que havia imaginado.
Segurando o braço da esposa, Joseph
indicou:
—Vamos, vocês podem brigar na fazenda.
—Pena ter encontrado Demi antes de nós — Nick
brincou. — Eu sou muito melhor que ele, sabe? Ainda tenho todos os meus dentes.
—Isso é verdade — resmungou Nick. — Mas só
porque arrancou dois dos de Joseph com um soco.
—Não é verdade. Eu arranquei três dentes
dele — Joseph protestou.
—Bem, isso faz parte do passado — informou Kevin.
— Agora somos mais civilizados. —Joseph não tem andado muito calmo — disse Demetria.
— Na verdade, pensei que fosse me matar quando descobriu que estávamos casados.
—Bem feito! Quem mandou beber tanto? —
disse Kevin. — Mamãe teria curado sua bebedeira com uma boa surra.
— É exatamente o que Demi prometeu fazer se
isso voltar a acontecer — brincou Joseph. — Pelo visto, continua sendo inimigo
do álcool, certo, Kevin?
— Ele leva essa história a extremos
absurdos — Nick interferiu. — Justin e Selena Bieber nunca mais o convidarão
para um jantar. Sabe o que ele fez? Levantou-se da mesa e levou o copo de vinho
que o garçom serviu para a cozinha!
Joseph deu uma gargalhada:
—Justin também nunca gostou de bebida.
—É verdade — Nick concordou.
— Ele diz que não bebe para não dar mau
exemplo aos filhos.
— O álcool é um veneno! — Kevin sentenciou
quando chegaram ao carro.
—Meu pai vai gostar de você — Demi indicou
com um sorriso.
Quando chegaram à fazenda, Eddie simpatizou
com Kevin de imediato, mas parecia pouco à vontade com Nick.
Na verdade, Demi experimentava a mesma
sensação. O irmão dos olhos mel falava e andava devagar, como se quisesse
controlar uma agressividade exacerbada e explosiva. Enquanto os homens
discutiam negócios, Demi preparou um almoço rápido, pois os dois irmãos não
pretendiam demorar.
Tinham passagens no último vôo para
Jacobsville, que partiria em duas horas. Demi não pôde acompanhar o marido ao
aeroporto, pois recebeu um telefonema da empresa de El Paso no momento em que
preparavam-se para sair. A recepcionista decidira retornar ao trabalho e
infelizmente não poderiam contratá-la, mas prometeram que seria chamada assim
que tivessem uma vaga. Sentia-se um pouco decepcionada, mas concluiu que havia
sido melhor assim.
Quando desligou, Eddie a esperava ansioso.
— Vamos comprar um touro — disse. — Um dos
filhos de Checker. Lembra- se do artigo que saiu sobre ele no jornal dos
criadores de gado? O melhor reprodutor dos últimos tempos!
—E um representante de sua prole deve
custar uma fortuna. Joseph vai pagar a conta novamente, não é?
—Ele é meu sócio, e está investindo na
fazenda para que ela passe a dar lucros. Já discutimos sobre isso, lembra-se?
—É claro. O que achou dos irmãos dele?
—Kevin é simpático, e conhece números como
ninguém. É o cérebro financeiro da família.
— E Nick?
— Nick é o tipo que nasceu para ser
comandado. Não sei por que, mas tive a impressão de que é um péssimo inimigo
para se conquistar. É educado, contido, mas percebi um espírito sombrio sob a
superfície civilizada.
—Uma dor profunda e um ódio contido — Demi
completou.
—Exatamente. Espero que possamos fazer
todos os negócios com Kevin. Ele é mais parecido com Joseph.
—É verdade. E o outro irmão, como será?
— Pelo que entendi, também se parece com
Joseph e Kevin. Nick é o único estranho, com aqueles olhos mel.
—Isso é comum. Lembra-se de tia Mattie? Era
loura, e toda a família tinha cabelos negros e pele morena.
— É verdade.
Depois de alguns instantes. Demetria
informou:
—Não consegui aquele emprego. A
recepcionista antiga decidiu voltar.
—Por que não cuida dos livros e da
datilografia da fazenda? Joseph disse que teríamos de manter a contabilidade em
dia de agora em diante, e vai haver muita correspondência. Ele está pensando em
contratar alguém para fazer o serviço, mas você sabe lidar com a máquina de
escrever e é boa com os números. Podemos manter o negócio em família.
— Boa idéia.
—Converse com Joseph quando ele chegar.
Demetria limpou a cozinha e fez uma torta
de maçã, e estava tirando a assadeira do forno quando Joseph chegou.
—Eles embarcaram na hora marcada? —
perguntou.
— Pontualmente.
—Gostei dos seus irmãos.
— Eles também gostaram de você. Kevin ficou
realmente impressionado.
—Kevin é muito simpático, mas Nick é...
diferente.
—Mais do que você imagina — disse ele,
aproximando-se e tocando os cabelos castanhos com doçura. — O que acha de
sairmos para um cinema e um jantar esta noite?
—Tenho de preparar o jantar de papai.
—Podemos levá-lo conosco.
— Ele combinou um jogo de cartas com Dill,
da fazenda vizinha. Acho que não vai se importar se eu deixar algo pronto no
forno.
—Se tem certeza... Demi, o que acha de
mudarmos para uma casa só nossa?
—Mas... e papai?
— Consuelo pode cozinhar e cuidar de tudo
por um bom salário. Os Dobbs mudaram-se para o leste no mês passado e deixaram
a casa que seu pai alugava para eles. Não é muito grande, mas seria perfeita
para nós dois.
— Quer dizer... viver com você o tempo
todo, inclusive à noite?
—O lugar de uma esposa é ao lado do marido.
—Mas você não queria uma esposa. Disse
que...
— Já sei o que eu disse. Será que não pode
entender que mudei de idéia?
—É que... bem, você não teve escolha com
relação ao nosso casamento...
—É verdade, mas eu também não teria me
casado com outra pessoa.
—Eu sei. Só gostaria que tivéssemos feito
as coisas de uma maneira mais convencional. Terei sempre a impressão de que foi
obrigado a aceitar uma relação que não queria. —Você também não queria. O melhor
que temos a fazer agora é tentar reparar tudo isso. Uma anulação só traria
infelicidade para todos, especialmente para o seu pai, e agora que somos
sócios, a melhor maneira de firmar nossa união é concretizando este casamento.
—É isso mesmo que você quer, Joseph?
—É claro que sim.
Apesar de tudo, Demetria ainda não
conseguia acreditar.
—Pode me dar mais algum tempo? — ela
perguntou hesitante.
—Podemos adiar a mudança, mas vamos começar
a fazer mais coisas juntos. Se não vamos morar na mesma casa, pelo menos em
público agiremos como marido e mulher. Ela afirmou com a cabeça, mas depois
lembrou-se de Ashley e ficou preocupada. Não sabia se Joseph já havia falado
com ela sobre o casamento, e não acreditava no que ele dissera sobre aquela
relação. Teria sido realmente um namoro inocente?
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YAY! Daqui a pouco eu posto o capítulo 9.
Stay Strong!
XOXO
Bia.
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Hey.
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Ah! E se for criticar, lembre-se, apenas críticas construtivas.
Thank's.