Chapter nine.


Joseph levou-a ao mesmo restaurante em que havia ido com Logan. Ela usava um vestido cinza e deixara os cabelos soltos, e ele havia elogiado sua elegância.
Mesmo que houvesse mentido, era maravilhoso estar com ele, sentindo seu braço protetor sobre os ombros.
Joe usava calça e paletó escuros, e a camisa branca realçava ainda mais os cabelos negros. Demi não se cansava de admirá-lo, e duvidava que pudesse existir homem mais bonito no mundo. Sentaram-se e, ao olhar para uma das mesas mais próximas, Demetria deixou de sorrir e sentiu o sangue gelar nas veias. Ashley estava sentada sozinha, e mantinha os olhos fixos em Joseph. Notando a mudança de expressão, ele virou-se e encontrou a razão de sua palidez.
— Acho melhor ter uma palavrinha com ela — disse. — Volto num minuto.
Ao vê-lo aproximar-se, Ashley exibiu um sorriso radiante. Usava um vestido negro de corte simples e elegante, e Demi sentiu-se subitamente horrível ao ver aquela mulher esguia e sofisticada. Não conseguia tirar os olhos deles. Pareciam tão perfeitos juntos, que de repente sentiu-se culpada por não ter impedido aquele casamento, quando ele já tinha alguém muito melhor. Ela era só uma garota simples, sem sofisticação, uma caipira que não sabia sequer escolher a roupa adequada para um local como aquele. Seria uma eterna decepção para um homem como Joseph, habituado à riqueza e à vida social. De repente o sorriso de Ashley desapareceu. Com expressão tensa, ela cravou os olhos em Demetria e. inconsolável, começou a chorar. Joseph a fez levantar-se, passou um braço por sobre seus ombros e levou-a para fora do restaurante. Era óbvio que havia contado sobre o casamento.
Teria revelado as circunstâncias em que acontecera, ou estaria fingindo ter se casado por opção? Iria levá-la para casa, ou apenas chamar um táxi? Dez minutos depois, compreendeu que ele havia ido levá-la em casa, certamente para confortá-la. Talvez mais que isso.
O garçom aproximou-se e ela pediu uma salada, pois havia perdido o apetite. Estava terminando de comer, quando Joseph voltou e sentou-se, o rosto indecifrável.
—Ela está bem? — Demi perguntou.
—Não muito, mas vai melhorar. Eu devia ter contado sobre o casamento em
outro lugar, mas não esperava uma reação tão intensa.
—Vocês saíram juntos durante muito tempo, e é normal que ela tenha alimentado esperanças.
Joe odiava cenas, porque despertavam lembranças de uma época terrível em que Taylor estragava todas as festas.
Irritado, comentou:
— As mulheres sempre têm esperanças. A diferença é que nem todas têm a sorte de encontrar um homem bêbado perto de uma capela mexicana.
Demetria fechou os olhos e respirou fundo. Apesar do desejo que sentia, Joseph sempre abrigaria ressentimentos por ter assinado a certidão de casamento sem saber o que fazia. Nunca a deixaria esquecer que casara-se enganado, e por isso jamais haveria um futuro feliz para ambos. Sem encará-lo, respondeu com tom amargo:
—Eu não chamaria isso de sorte.
—Posso dizer o mesmo.
O garçom aproximou-se e Joe pediu filé com salada. Depois tomou um gole do uísque que pedira antes e olhou para Demetria. Sabia que a culpa não era dela, mas estava furioso com a encenação dramática de Ashley e com o conformismo de Demi.
Queria brigar, mas ela não aceitava suas provocações.
 —Não tem nada a dizer? — insistiu. — O que gostaria de ouvir? — e segurou o copo com força num gesto significativo. — Se preferir, posso demonstrar o que estou sentindo através de um movimento bem simples.
—Vá em frente. Por que não atira esse copo em mim?
Ela olhou em volta, examinou o ambiente requintado e decidiu controlar-se. Havia uma infinidade de objetos valiosos sobre as mesas e, com a sorte que estava, acabaria atingindo um deles e contraindo uma dívida eterna.
— Sabe que a culpa não é minha — disse em voz baixa. — Foi você quem ameaçou destruir aquele bar mexicano a tiros.
—Eu não estava armado.
—E como queria que eu soubesse? Papai havia dito que você possuía uma arma, e eu não sabia se ela estava em seu bolso. Queria que eu o revistasse?
— Imagine se ia por suas mãos ingênuas no corpo de um homem!
—Pare com isso!
—Você é uma garotinha boba! Não sabe beijar, abraçar, tem medo de tocar um homem...
—Chega! — explodiu, olhando para as mesas mais próximas. — Alguém pode ouvir. —E daí? Somos casados... até que a morte nos separe.
—Nesse caso — ela respondeu com sarcasmo — é melhor verificar sua cama ames de deitar, querido, porque eu posso deixar uma surpresa para você.
— Um dos peões do rancho já fez isso no dia em que eu cheguei.
—O quê? Puseram alguma coisa em sua cama?
— Uma cobra. Haviam arrancado os dentes da pobrezinha, mas a experiência foi horrível.
—E o que você fez?
—Não ouviu o tiro?
—Atirou numa cobra?
—Furei sua cabeça, o colchão e o piso do alojamento.
—Que coisa horrorosa!
— Você quase desmaiou quando uma delas passou perto do seu pé, lembra- se? Foi no mês passado...
—Eu não disse que gosto delas. Só acho terrível matar um ser vivo por nada. Ela nem tinha dentes!
— Mas eu não sabia.
—Ah! Isso muda as coisas...
O garçom trouxe a refeição e ele comeu em silêncio, observando a expressão distraída de Demi. Parecia deprimida, e agora sentia-se mal por tê-la atacado sem razão.
Depois de alguns instantes. Demetria comentou:
—Ashley ficou furiosa...
—Você nem imagina o que ela disse quando eu contei sobre o casamento.
—Aposto que aconselhou uma anulação.
—Eu disse que não podemos anular o casamento.
—E por que não? Nós ainda não... — e parou envergonhada.
— Eu sei que não — Josph sorriu. — Mas você vai dormir comigo antes do que imagina, porque está ardendo de desejo... como eu.
Era verdade, mas não podia admitir. Desejando mudar de assunto, desviou os olhos e perguntou:
— Sua esposa o amava muito, não?
—Amava o meu dinheiro, como todas as outras que conheci depois dela... incluindo Asley.
—Ashley sabia sobre a fortuna de sua família?
Ele afirmou com a cabeça e explicou:
—Nós temos um amigo em comum. Como vê, não era paixão que ela sentia por mim. Gostava de passear e freqüentar lugares requintados, mas logo vai encontrar alguém para me substituir.
—Acredita mesmo no que está dizendo?
—Em cada palavra. Taylor também casou-se comigo pelo que eu tinha, e uma vez ela disse que não suportaria viver com um homem que tivesse de trabalhar duro para sustentar a família. Era bonita, desejável, mas eu descobri que o casamento havia sido um engano muito antes do acidente.
—Mas ficou deprimido quando ela morreu.
— É claro que sim. Mas o que realmente me fez sofrer foi descobrir que havia perdido meu filho. Se soubesse que Taylor estava grávida, não teria permitido que entrasse naquele barco. Ela era ciumenta, e ficou maluca quando soube que havia uma mulher no grupo.
—Ela não sabia que você é o tipo de homem que respeita um casamento?
— Se acredita nisso, porque me olhou com aquele ar de acusação quando eu voltei, depois de levar Ashley para casa?
— Há uma grande diferença entre um casamento desejado e outro, provocado pela tequila. Você não me escolheu, Joseph! Isso não vai dar certo...
—É claro que vai. Ainda estamos na fase de adaptação, só isso. Até pouco tempo atrás, eu pensava em você como uma garota levada e meio moleque, a filha querida de Eddie Lovato.
Então era isso. Sabia que ainda agia como um garoto, mas estava além de sua capacidade fingir uma sofisticação que não tinha.
—Ou sua babá — murmurou, forçando um sorriso. — Foi o que você disse em Juarez, quando decidiu que íamos nos casar.
—Você sempre cuidou de mim, Demi, e eu nunca pensei em nós de uma maneira mais... física. Quando descobrimos essa atração, naquela manhã em que seu pai nos interrompeu na cozinha, fiquei tão chocado quanto você. Se as coisas houvessem acontecido naturalmente, não teriam me afetado da mesma forma.
—Elas jamais aconteceriam naturalmente, e você sabe disso. Nunca, nem em um milhão de anos, teria pensado em se casar com alguém como eu. Na verdade, se toda essa confusão não houvesse acontecido, você acabaria se casando com Ashley.
—Não ouviu uma palavra do que eu disse sobre ela, ouviu? — perguntou irritado.
— Eu não sou nenhuma idiota. Ashley está apaixonada de verdade, e você tem mais coisas a oferecer à uma mulher do que a carteira.
—É mesmo? Diga uma, por favor.
—Você é gentil, honesto, justo, e tem um grande coração.
— Pensei que não quisesse continuar sendo minha esposa — ele riu.
— Foi você quem sugeriu a anulação. Saiu correndo para providenciar tudo, e
depois voltou dizendo que não queria mais anular o casamento. Afinal, o que o fez mudar de idéia?
—Kevin. Ele me acusou de estar fugindo dos compromissos, e eu percebi que estava certo. Não suportava a idéia de ter outra Taylor em minha vida e enfrentar outra tragédia, e ainda não havia conseguido compreender que me sentia culpado por sua morte. Kevin disse que você é a mulher certa para mim, e ele está certo. Pelo menos não é possessiva.
Demetria sentiu vontade de rir. Que mulher não é possessiva quando está apaixonada? Joseph não queria uma mulher que o amasse. Queria alguém que o deixasse livre e independente, que não fizesse exigências, e por isso estava satisfeito.
— Mesmo assim, ainda acho que não vai dar certo — ela insistiu. — Você nunca vai esquecer que foi um casamento acidental, e vai me culpar pelo resto da vida. Foi o que fez há alguns minutos, quando estava furioso com Ashley.
—Você também vive me acusando pelas coisas que eu disse antes de partir para Jacobsville.
— Eu sei, mas há um outro problema. Somos duas pessoas completamente diferentes, e eu nunca vou me acostumar com o seu estilo requintado e com a vida em sociedade.
—Acha que não pode viver comigo como sou?
—Eu poderia viver com o gerente da fazenda, um trabalhador simples e dedicado. Fui criada para cozinhar, cuidar da casa e da família, e jamais deixarei de ser uma caipira. —Acha que eu sou o tipo de homem que passa as noites em festas?
— Você passou três anos vivendo de um jeito que não conhecia. Não sei nada sobre o que fazia antes de chegar à fazenda.
— E gostaria de saber? Poderíamos ir visitar minha família em Jacobsville,
Ela hesitou. Nick a intimidara, mas havia gostado muito de Kevin.
—Como é sua mãe? — quis saber.
— Ela é parecida com Kevin — Joseph sorriu. — É firme, alegre e agradável. Vai gostar muito de você.
—Nick não gostou de mim.
—Nick não gosta de nenhuma mulher. Apesar do rosto de anjo exterminador e do charme de um deus mitológico, é do tipo que odeia as mulheres.
—Então o problema não era comigo!
—Não. Acima de todas as mulheres, ele odeia mamãe. Por isso não mora na casa da família, como Kevin. Ele tem um apartamento em Houston, perto dos nossos escritórios.
Demetria gostaria de saber mais, mas aquele não era o melhor momento para tentar desvendar segredos de família.
—Teremos de dormir no mesmo quarto? — perguntou preocupada. Ele assumiu uma expressão séria:
— Sim.
—Cama de casal?
— Exatamente, Quer desistir?
Ela hesitou por alguns instantes, mas acabou negando com a cabeça. Amava- o intensamente, e se quisesse transformar aquele casamento numa união real e feliz, esse teria de ser o primeiro passo. Honestamente, não queria a anulação.
—Uma decisão corajosa — Joseph sorriu. — E se eu quiser algo mais do que dividir a cama?
—É inevitável, não? Se vamos permanecer casados...
—Não vou me contentar com um casamento platônico. Quero ter filhos.Demi, e você sabe disso.
Ela fitou-o nos olhos e viu ama ternura que a fez derreter.
— Também quero. Fico um pouco nervosa quando falamos sobre isso, porque a maioria das mulheres da minha idade já tem alguma experiência, enquanto eu...
—Não pode imaginar como isso me faz feliz. Fico emocionado cada vez que imagino nossa primeira vez.
Ela também gostava de imaginar como seria quando fizessem amor, mas não tinha coragem de admitir.
— Quando pretende ir visitar sua família? — perguntou, mudando de assunto.
—Amanhã. Mamãe quer conhecê-la, e ela vai gostar de saber que estou casado com alguém como você.
— Como se tivesse escolha... Oh, Joseph, sinto muito por ter metido você nessa encrenca! Eu não soube como evitar, e agora acho que Ashley teria sido muito melhor. —No seu lugar, Ashley estaria feliz por ter concretizado um plano perfeito, e certamente não estaria sofrendo com ataques de consciência.
— Tem certeza de que não quer a anulação? Pelo menos poderia escolher outra esposa... —Qual é o problema, Demi? É o veterinário cabeça de cocô?
— O que?
—Ele é apaixonado por você. Está insistindo na anulação por que quer casar-se com ele?
—Logan me pediu em casamento, mas...
— Mas você se casou comigo, e não quero mais ver aquele palhaço do Henderson por perto!
—Isso não é justo! Nosso casamento não é dos mais normais, mas não tem o direito de me acusar desse jeito! Eu levo meus votos a sério!
— Então prove!
— Provar?
— Sabe onde fica o alojamento — sorriu com malícia. Ela desviou os olhos, escondendo o rosto vermelho de raiva. Havia pedido mais tempo e ele concordara, mas agora voltava a pressioná-la. —Ainda está em dúvida? — Joseph perguntou. — Pois bem, podemos esperar mais um pouco. Mas vai dormir comigo quando formos visitar minha família, e não se esqueça que já deu sua palavra!
—Eu sei — admitiu com voz fraca. — Podemos ir?
Joseph pediu a conta e perguntou:
— Será sempre assim, não é? Você nunca vai me perdoar pelas coisas horríveis que eu disse quando descobri sobre o casamento.
—Você não disse nenhuma novidade, Joe. Eu sempre soube que não era seu tipo de mulher, e já havia dito que não tinha nada para me oferecer e que eu não devia me iludir.
Joseph suspirou. Havia fechado todas as portas, e agora não sabia como abri-las novamente. Tudo o que sabia era que, se perdesse Demi, sua vida perderia o sentido. Pagou a conta e levou-a para o carro sem dizer nada. O silêncio perdurou durante todo o trajeto até que, perto da fazenda, numa parte deserta da estrada de terra, ele parou o carro e desligou o motor. Demetria virou-se para encará-lo e, na escuridão, pôde vir o brilho intenso dos olhos negros e profundos.
—Está com medo? — ele perguntou.
— N... não.


"What you don't feel but you know you wanna"
"O que você não sente mas você sabe que quer"
"Find out how to crack me"
"Descobrir a forma de me invadir"
"Log in try to hack me"
"Faça o login e venha me hackear"

Ele soltou o cinto de segurança e inclinou-se para fazer o mesmo com o dela. Depois puxou-a para mais perto e, com firmeza, a fez recostar a cabeça em seu peito.
—Mentirosa — disse em voz baixa, acariciando seu rosto. — Está apavorada! O amor não é algo para se temer, Demi. É uma entrega total, uma forma de duas pessoas dividirem o que têm de mais íntimo.
Ele parecia mais gentil que nunca, e um pouco da apreensão que a incomodava desapareceu. Sonhara em estar nos braços dele, sentindo-se desejada e querida, mas haviam acontecido tantas coisas que agora o momento parecia irreal.
—Você realmente me quer? — perguntou insegura.
— Como você é inocente — riu.
Em seguida segurou sua mão e guiou-a para a parte mais íntima de seu corpo. Ouvindo sua exclamação assombrada, perguntou:
— Isso responde sua pergunta?



"Tell me what you got to break down the walls"
"Me diga o que você usa para quebrar as paredes"
"You just might need dynamite"
"Você só poderá necessitar de dinamite"
"Tell me what you got to break down the walls"
"Me diga o que você tem que quebrar as paredes"
"Kick senseless,my defenses"
"Insensata chutar minhas defesas"

Sentindo que ele não a deixaria afastar-se, Demetria desistiu de lutar, Sentir seu desejo a excitava, e de repente o corpo todo começou a reagir. Joseph percebeu e abraçou-a com força, sentindo-a estremecer em seus braços. Dominada pela paixão, ela o acariciou lentamente e percebeu que ele gostava, pois sua respiração tornara-se pesada e ofegante. — Você... gosta disso? — perguntou num sussurro envergonhado
—Muito... Não pare, por favor... — e beijou-a delicadamente nos lábios. O beijo tornou-se mais intenso e Demetria sentiu que ele deslizava uma das mãos sob o vestido, ao longo de sua perna. Lentamente, os dedos experientes foram descobrindo os segredos mais íntimos do corpo trêmulo e ela nem pensou em protestar, porque sentia-se arder de desejo e queria ainda mais. Joseph deslizou a outra mão até alcançar o zíper do vestido às suas costas, e em seguida abriu o fecho do sutiã que escondia os seios rijos e firmes. — Não tenha medo — sussurrou ao sentir que ela tentava contê-lo. — Só quero tocar você. As palavras a fizeram arrepiar-se e ela fitou-o nos olhos, enquanto o vestido escorregava sobre seus ombros e caía em torno da cintura. Joseph afastou-se um pouco e admirou a beleza de sua nudez sob a luz da lua. Depois de alguns instantes, acariciou as custas nuas e inclinou a cabeça, aproximando-se da pele clara e delicada.
—Você tem o perfume das flores — sussurrou, tocando sua pele com os lábios e excitando-se ainda mais com a reação dela. Sentindo o corpo reagir de maneira intensa e desconhecida, com espasmos quase dolorosos, ela agarrou-se aos cabelos negros e gemeu:
—Joe, por favor...
Mas o gemido o fez querer mais, e as carícias tornaram-se ainda mais sensuais e ardentes
—Você é tão doce — disse ele, sem afastar os lábios de sua pele.
Demetria respirava com dificuldade e gemia baixinho, o corpo trêmulo reagindo intensamente às sensações deliciosas que jamais havia experimentado. Surpreso com sua reação, Joseph tentou imaginar como seria quando estivessem sozinhos na cama, seu corpo nu sob o dele, e não pôde evitar um gemido de desespero. Sabia que não poderia conter-se por muito mais tempo e, por isso, afastou-se.
—Este não é o local adequado... — murmurou.
—Por que? Não há ninguém por perto...
—Não podemos arriscar. Alguém pode passar por aqui, e não quero que ninguém a veja nua... exceto eu. Quando chegar o momento, quero que seja numa cama, e não no banco de um carro.
—Joseph... é isso que as pessoas sentem quando fazem amor?
— É mais intenso — ele disse, abraçando-a e fazendo-a recostar a cabeça em seu peito. — Henderson já viu você assim?
—Não. Só você.
Ele beijou-a com ternura, afastou-a gentilmente e disse:
— Nós somos casados, meu bem, e não temos de ficar nos acariciando dentro de um carro, numa estrada escura. Vamos, deixe-me ajudá-la — e puxou o vestido de volta, fechando-o com cuidado. —Eu não queria parar, mas acho que devemos esperar mais um pouco. Vamos aproveitar o tempo para nos conhecermos melhor, antes de sermos consumidos pelo fogo desse desejo. Primeiro iremos visitar minha família e faremos algumas coisas juntos... e depois iremos para a cama.
Só teria de se conter para não pressioná-la, isso só podia significar que preocupava-se com ela.
Feliz como nunca, ela fitou-o nos olhos e disse:
—Eu prefiro assim também. Obrigada!
—Tudo bem. — ele sorriu, prendendo o cinto de segurança e ligando o motor.

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Gente ta aí o capítulo 9. hehe
Estou fazendo uma reforma no capítulo 10, e talvez poste ele daqui a pouco também rs.

Stay Strong!
XOXO
Bia.


Um comentário:

Hey.
Deixe seu cometário. Faz bem ao coração da escritora.
Ah! E se for criticar, lembre-se, apenas críticas construtivas.
Thank's.