Chapter Four - Part 1.

Nas duas semanas após o baile dos ex-alunos, a minha vida basicamente voltou a ser o que era antes. Meu pai havia voltado para Washington, o que deixava as coisas bem mais divertidas em minha casa, já que eu podia sair pela janela de novo e fazer minhas atividades noturnas no cemitério. Talvez fosse alguma coisa nos túmulos, porque até onde entendo de túmulos, eles até que eram confortáveis para sentar.

Em geral, ficávamos em uma pequena área onde a família Preston havia sido enterrada, há mais de cem anos. Havia oito túmulos naquele lugar, colocados em círculo, o que facilitava na hora de passar os sacos de amendoim cozido entre nós. Houve uma vez que eu e meus amigos decidimos tentar descobrir alguma coisa sobre a família Preston, e fomos até a biblioteca para ver se algo havia sido escrito sobre eles. Bom, se você vai sentar no túmulo de alguém, o mínimo que pode fazer é saber alguma coisa sobre ele, certo? Certo.

Mesmo assim, não havia nada muito específico sobre aquela família nos registros, embora tivéssemos conseguido encontrar uma informação pequena, mas bem interessante. Henry Preston, o pai, era lenhador de um braço só, acredite se quiser. Dizia-se que ele consegui derrubar uma árvore com a mesma volocidade de um homem com dois braços. Até esse ponto, a imagem de um lenhador de um braço só estava bem nítida, e nós falávamos muito a respeito dele. Costumávamos imaginar o que mais ele seria capaz de fazer com apenas um braço e passávamos horas discutindo a que velocidade ele conseguiria lançar uma bola de baseball, ou se seria capaz de atravessar o canal da hidrovia litorânea a nado. Como pode-se perceber, nossos comentários não eram nem um pouco lucrativos. Mas mesmo assim gostava deles.

Nick e eu estávamos lá em uma noite de sábado junto com alguns outros amigos, comendo amendoins e conversando sobre Henry, quando Nick perguntou como tinha sido meu encontro com Demetria. Não tínhamos conversado muito desde o baile, porque a temporada de futebol americano já estava na fase final, e Nick havia viajado para outras cidades nos fins de semana anteriores com o time.

- Foi tranquilo. - eu disse, dando de ombros, fazendo de tudo para evitar o assunto.

Nick me deu uma cotovelada de um jeito que demonstrava que ele estava pensando merda, e eu resmunguei.

- Você ganhou um beijo de boa noite?

- Não.

Ele tomou um longo gole da Budwiser enquanto ei respondia, não sei como ele conseguia, mas Nick nunca teve problemas em comprar cerveja. O que era estranho, pois todos na cidade sabiam da idade dele.

Ele apenas limpou a espuma de seus lábios, e me olhou de canto.

- Eu achava que depois de ajudá-lo a limpar o banheiro, você teria pelo menos conseguido dar um beijo de boa noite nela.

- É, mas não consegui.

- Você tentou?

- Não.

- Por que não?

- Ela não é esse tipo de garota. - eu disse, e mesmo que todos soubessem que era verdade, parecia que eu a estava defendendo.

Nick resolveu pressionar.

- Eu acho que você gosta dela- disse ele.

- Ah, deixe de bobagem. - respondi, e ele me deu um tapa nas costas, com força o bastante para me deixar sem fôlego. Sair com o Nick significava que eu teria alguns hematomas no dia seguinte.

- É, acho que eu só falo besteira, não é? - ele disse, piscando o olho - Mas é você que está encantado com Demi Lovato.

Eu sabia que estávamos pisando em terreno perigoso.

- Eu só estva usando Demi para impressionar Natashia. - eu disse - E com todos os bilhetinhos apaixonados que ela tem me enviado ultimamente, acho que deve ter funcionado.

- Você e Natashia, aí está uma coisa engraçada...

Eu sabia que tinha conseguido desviar do assunto, e respirei aliviado quando a conversa tomou outro rumo. Eu participava aqui e ali, mas não estava realmente ouvindo o que estavam dizendo. Em vez disso, ficava ouvindo uma voz fraca e débil, no fundo da minha cabeça, que me fazia pensar sobre o que Nick havia dito.

Na realidade, Demi foi a melhor companhia que eu poderia ter encontrado naquela noite, especialmente consideranod tudo que aconteceu. Poucas parceiras de baile - definitivamente, poucas fariam o ela fez. Ao mesmo tempo, ser uma boa companhia para o baile não quer dizer que gostasse dela. Eu não tinha conversado muito com ela desde o baile, exceto quando a via nas aulas de teatro, e mesmo naquelas ocasiões 

era apenas uma palavra aqui outra ali. Se eu gostasse dela, teria me oferecido para acompanhá-la até sua casa. Se eu gostasse dela, iria querer levá-la ao Cecil's Diner para comer bolinhos e tomar refrigerante. Mas eu não queria fazer nada disso. De verdade. Na minha mente, eu já tinha cumprido a minha penitência.

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Hey guys.... está aí uma postagem especial de A Walk To Remember pra vocês hehehe (:

Eu sei que está curtinho, mas foi isso e o começo da segunda parte desse capítulo que eu consegui escrever :/ ... Mas espero que gostem.

Vou tentar tirar essa madrugada para escrever o resto, isso se o meu livro não ficar chamando por mim. Por que vocês sabem, ele fica ali em cima da mesa de cabeceira olhando pra mim, enquanto eu tento escrever alguns capítulos para recompensar vocês, mas é que quando eu começo a ler fica difícil para de fazer qualquer coisa até que eu termine totalmente o livro. Haha Se você também é assim.... Tamo junto hahaha.

Mas sinceramente, acho que não vou conseguir fazer nem um nem outro, por conta dos meu olhos que já estão se fechando sozinhos hahaha. Buuuuuuuuuuuut... I'm gonna try.

Stay Strong!

XOX

Bia.